Abundância de matéria-prima e novas unidades de produção impulsionam o mercado de bioplásticos no Brasil e no México, constata a Frost & Sullivan
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Abundância de matéria-prima e novas unidades de produção impulsionam o mercado de bioplásticos no Brasil e no México, constata a Frost & Sullivan


Tanto Brasil como México são mercados nascentes para bioplásticos, em comparação com os da Europa ou dos EUA. Os bioplásticos atualmente estão penetrando em segmentos como embalagens de alimentos e filmes para produtos agrícolas. Entretanto, a produção em larga escala no Brasil deve começar a tomar uma nova direção para este mercado na região.Produção competitiva em escala e aumento de demanda serão fundamentais para fazer dos bioplásticos um mercado crescente e rentável na região. Incentivos governamentais e legislação, atualmente pouco desenvolvidos para o setor dos bioplásticos, também são importantes neste estágio da indústria, para dar apoio a pequenas empresas locais. Além disto, a conscientização entre o usuário fim e o consumidor final em relação ao posicionamento dos bioplásticos no mercado serão cruciais para o sucesso dos produtos, especialmente por causa dos preços mais altos.A Frost & Sullivan espera que os plásticos petroquímicos e os bioplásticos coexistirão no mercado. Porém, a curto e médio prazo, os bioplásticos não podem ser considerados uma ameaça aos petroquímicos, pois os volumes corresponderão a menos de 5% do total da demanda por plásticos. O mercado brasileiro para bioplásticos tem projeções de crescimento promissoras para os próximos cinco anos. Em 2009, o mercado de bioplásticos no Brasil foi composto principalmente pelo PLA, baseado em amido, e pelas resinas PHB, representando volumes de 1.286 MT (toneladas métricas) e receita de US$4,4 milhões. Para 2015, o mercado de bioplásticos no Brasil deve alcançar US$618 milhões, com 250.086 MT consumidas localmente.
O Brasil é o principal produtor mundial de cana de açúcar, proporcionando custos de produção atraentes para esta matéria-prima. Como a produção de cana de açúcar e do etanol no Brasil está num crescimento sustentado, isto significará uma vantagem competitiva do país para expandir a produção de bioplásticos baseada no etanol. De 2004 a 2009, a produção de cana de açúcar no Brasil subiu para uma taxa anual média de 9,8%.Os elementos competitivos no mercado de bioplásticos no Brasil estarão fortemente ligados à demanda do produto, pesquisa e desenvolvimento, infraestrutura local e incentivos. Investimentos do setor privado e do governo crescerão cerca de 25% até 2013 e cerca de 35% até 2015.
"Os principais fatores de desenvolvimento do mercado de bioplásticos no Brasil incluem a disponibilidade de matéria-prima e um foco sobre a pegada de carbono entre os setores-chave do usuário final", explica Alessandra Lancellotti, analista de pesquisa da Frost & Sullivan. "As restrições incluem as flutuações do preço do petróleo e os preços mais altos em comparação aos plásticos convencionais", esclarece. O mercado mexicano de plásticos convencionais teve uma transferência de 4,6 milhões de MT e seu mercado de bioplásticos foi igual a 1.200 MT em 2009. O mercado mexicano de bioplásticos está num estágio de crescimento no ciclo de vida do produto, e a expectativa de taxa de crescimento médio anual para este mercado é superior a 20%. O crescimento da conscientização e da preocupação ambiental na América Latina é um fator importante para o mercado.
O plástico baseado em milho é a fonte mais conhecida no México, mas o grande problema reside no fato de o país ser o quarto maior produtor mundial, e ainda precisar importar entre 5% e 10% do produto para atender à demanda alimentícia local. "As companhias que produzem plásticos convencionais no México estão relutantes em começar a produção, por temerem que a demanda seja baixa", pondera Lancellotti. "Os bioplásticos no México ainda são um mercado emergente", alerta. Entretanto, tanto Brasil como México, como grandes produtores mundiais de grãos e culturas, são fabricantes potenciais para bioplásticos a custos competitivos. Esta vantagem competitiva nas matérias-primas, especialmente para o Brasil com a cana de açúcar, provavelmente impulsionará o desenvolvimento de uma importante demanda local para os bioplásticos.
A produção de bioplásticos no Brasil e no México para consumo local e internacional se beneficia da competitividade local na produção em acordos de livre comércio que podem garantir uma penetração por demanda nos principais mercados internacionais. Se você tem interessa em saber mais informações sobre este estudo, por favor, envie um e-mail para Tatiana Brull, [email protected], com seu nome completo, nome da empresa, cargo, número de telefone, e-mail da empresa, website da empresa, cidade, estado e país.

Sobre a Frost & Sullivan

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Fonte:http://www.prnewswire.com.br/



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