Chegou a vez dos outdoors biodegradáveis
Ciência e Tecnologia

Chegou a vez dos outdoors biodegradáveis


Vinte e quatro anos após a homologação da Lei 97/88 que proíbe a utilização, em qualquer caso, de materiais não biodegradáveis para publicidade e propaganda política, Fernanda Viana, docente da Universidade Fernando Pessoa, desenvolveu um suporte biodegradável, numa parceria entre as universidades Fernando Pessoa e do Minho.De acordo com a autora era urgente desenvolver um suporte que desse cumprimento à Lei. 
"O material mais utilizado - poliéster revestido a resina de policloreto de vinilo (PVC) - além de não ser biodegradável, é considerado de elevada toxicidade e impacto ambiental, altamente prejudicial à saúde humana. Não é por acaso, que a União Européia impôs várias restrições ao uso do PVC, considerando os danos causados no sistema imunitário, reprodutivo e endócrino ”, afirma Face a este cenário, Fernanda Viana, engenheira publicitária de formação, decidiu desenvolver um suporte biodegradável, no intuito de minimizar o impacto ambiental causado pelos suportes têxteis atualmente usados. “As nossas cidades apresentam-se ‘vestidas’ por enormes imagens impressas em poliéster revestido a resina de PVC, já para não falar no período eleitoral, em que a presença deste material é excessiva.
”Os testes de Biodegradação por Compostagem efetuados ao novo suporte, demonstraram que, ao contrário de degradar-se, este biodegrada-se. Ou seja, "o compósito desenvolvido decompõe-se em matéria orgânica em 28 semanas, em vez de acumular-se nas cadeias alimentares, numa dimensão microscópica e molecular, afetando toda a biosfera.”Fernanda Viana adianta ainda: “Acredito que este suporte seja uma contribuição efetiva para a diminuição do impacto ambiental." O trabalho de investigação não ficou apenas pelo desenvolvimento do suporte biodegradável. A aplicação de cristais líquidos "garantiu ao projeto a inovação necessária para a submissão de um pedido de patente da Universidade Fernando Pessoa e da Universidade do Minho." 

Fonte: http://www.cienciahoje.pt



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