Da descoberta das estrelas à descoberta da expansão acelerada do Universo muitos anos passaram. A ciência vem avançando dia a dia na busca de respostas quanto à origem do Universo; do Universo ao qual pertencemos. Se descoberta essa origem, a ciência poderá até revelar a própria origem do homem. Na 10ª edição da revista Click Ciência, abordamos alguns temas da Cosmologia que revelam informações sobre o Universo e que podem dar, aos cientistas, pistas sobre a sua origem.
Na seção Reportagens uma apresentação sobre a expansão do Universo e de como ela ocorre. Também apresentamos o meio com que os cientistas fazem algumas medições, como da distância entre as galáxias. Contudo, não apresentamos o que causa essa expansão, pois seria uma descoberta inédita considerando que os próprios cientistas ainda não a fizeram.
Essa é uma das questões que os estudiosos da área de Cosmologia ainda não conseguiram desvendar. Além dessa, há a teoria da Inflação e a descoberta de que o Universo não apenas está em expansão, mas de que ela se acelera com o tempo. As razões, tanto para a inflação como para a aceleração da expansão, ainda são desconhecidas. Entretanto, há especulações e os pesquisadores se apóiam em diferentes modelos físicos para fazer esta descoberta.
Em “Como obter dados do passado”, descremos a forma utilizada pelos cientistas que buscam dados no passado do Universo. Também descrevemos um meio de obter novas medidas que ainda está em construção. Esse meio utilizará a captura de ondas gravitacionais, diferente da forma utilizada atualmente: a captura de ondas eletromagnéticas. As ondas eletromagnéticas só nos trazem informações de quando o Universo tinha cerca de 300 a 350 mil anos. Na matéria, explicamos os motivos dessa limitação.
Em “Teoria das cordas e o Big Bang: o início, o fim ou o meio”, os jornalistas Tárcio Fabrício e Felínio Freitas abordam a origem de tudo. Será que o Universo é resultado de uma grande explosão, o Big Bang? Ou será que ele é uma continuação de outros Universos, como sugere a Teoria das Cordas. No texto desses autores é possível conhecer um pouco mais sobre essas teorias e sobre os seus questionamentos.
Em “Vestígios do passado”, uma entrevista com o físico Marcelo Gleiser sobre o tema Radiação Cósmica de Fundo. Na entrevista os autores Nina Andrade e Tárcio Minto Fabrício exploram as propriedades dessa radiação que foi emitida quando o Universo tinha apenas cerca de 350 mil anos. Além da entrevista com Gleiser, organizamos algumas informações sobre esse tema para que você possa saber mais a respeito dessa radiação que é uma das responsáveis pelos “chuviscos” que aparecem esporadicamente em nossos televisores.
Para quem quer se interar mais sobre a radiação de fundo cósmica, há também nesta edição um artigo de autoria dos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Alexandre Wuensche, Thyrso Villela e Ivan Ferreira. Nele, os pesquisadores tentam melhor detalhar o que é essa radiação, a sua origem e como ela pode ajudar os pesquisadores a conhecer uma série de processos físicos que ainda não podem ser reproduzidos nos laboratórios na Terra.
Na seção Colunistas, a jornalista e colunista desta revista
Silvio Renato Dahmen, em sua coluna, nos descreve os motivos pelos quais civilizações das mais antigas às atuais investem em pesquisas na área da Cosmologia. Em seu artigo, as diferentes explicações para o fascínio que algumas civilizações tinham pelo cosmos e as diferentes explicações para o próprio cosmos, que em alguns casos, era por alusão ou matemática.
O colunista
O colunista Roberto Leiser Baronas faz uma análise do artigo do jornalista Marcelo Leite, publicado na Folha de S. Paulo. Leite tece críticas ao projeto de lei do Parlamentar Aldo Rebelo sobre a proibição do uso de estrangeirismos nos meios de comunicação, nas mensagens publicitárias, na administração pública, etc. Baronas explica os motivos pelo qual descorda da opinião do autor.
Na seção Resenhas apresentamos duas obras. Em “A Divulgação da Ciência como Literatura”, Luana Santos Araujo escreve sobre a obra da física mexicana Ana María S. Mora. O livro propõe uma nova visão da divulgação cientifica, criada, segundo a autora, não apenas para comunicar os avanços da ciência como também estabelecer um diálogo com o leitor, utilizando, para isso, recursos lingüísticos e a sensibilidade humana presentes na Literatura.
A segunda resenha é do livro “O tecido do Cosmo – o Espaço, o Tempo e a Textura da Realidade” de Brian Greene. Na resenha,