Ciência e Tecnologia
Santo Sudário: as ciências diante do humanamente inexplicável
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John e Rebecca Jackson com modelo tridimensional do Homem do Sudário |
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Luis Dufaur
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A Santa Igreja não teme a ciência.
Pelo contrário, abre possibilidades para que ela, usando seus métodos de pesquisa e análise, diga o que lhe compete para comprovar a veracidade de um fato ou a autenticidade de um objeto.
Assim como São Tomé só acreditou na Ressurreição de Nosso Senhor quando meteu o dedo no lugar dos cravos e a mão na chaga aberta pela lança, o mesmo aconteceu com a ciência a propósito do Santo Sudário.
Partindo da hipótese de que poderia ser uma falsidade, os cientistas ocuparam-se em estudá-lo.
E a cada progresso nas pesquisas, novas maravilhas foram sendo descobertas.
Nos Estados Unidos, formou-se um grupo de investigação denominado Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim (STURP).
Em 1978 uma equipe de cientistas desse grupo efetuou uma série de exames num total de 120 horas.
Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.
Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não poderia ter sido feito por mãos humanas e que não se tratava de uma pintura.
As manchas de sangue marcaram o tecido de modo diverso do que seriam as produzidas por um cadáver comum.
Quando a impressão se produziu, tudo leva a crer que o tecido não estava comprimido pela pressão do corpo.
Tratava-se realmente de sangue humano, de tipo sangüíneo AB.
Um criminologista e botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de quarenta e nove plantas diferentes presentes no tecido, sendo algumas delas européias e trinta e três originárias da Palestina e da Turquia.
Este fato confirma o percurso do Santo Sudário de Jerusalém a Turim nos seus vinte séculos de existência.
Dois físicos da Força Aérea norte-americana notaram a presença de objetos circulares colocados sobre os olhos e levantaram a hipótese de que fossem moedas.
Francis Filas, professor da Universidade Loyola, de Chicago, comprovou por análise de computador que se tratavam realmente de moedas de Pôncio Pilatos, cunhadas entre os anos 29 e 32 de nossa era.
Estudos arqueológicos em cemitérios judaicos confirmam que os judeus no primeiro século costumavam colocar moedas sobre os olhos dos mortos para manter as pálpebras cerradas.
Diogo Waki
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