Ciência e Tecnologia
Santo Sudário: cientistas querem teste sério de carbono 14
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Luis Dufaur
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Segundo o diário Los Angeles Times de 17 de agosto, John e Rebecca Jackson, um casal de cientistas de Colorado Springs, EUA, obteve o apoio da Universidade de Oxford para solicitar ao Vaticano novas analises do Santo Sudário de Turim utilizando o Carbono 14.
Em 1988, certos cientistas apresentaram resultados de análises com Carbono 14 que contestavam a antiguidade, e portanto a autenticidade do Santo Sudário.
O professor Jackson foi um dos eminentes especialistas que não acreditaram.
Ele insistiu que esses resultados não faziam sentido.
Sua desconfiança mostrou estar certa. A fraude daquela análise foi oficialmente denunciada.
Agora com 62 anos, John Jackson, quer fazer seriamente análises com Carbono 14. Para isso tem o apoio da Universidade de Oxford, que participou no desconsiderado estudo anterior.
Jackson ensina na Universidade de Colorado, e pleiteia que o Santo Su-dário foi contaminado por elevados níveis de carbono no incêndio sofrido há séculos, fato que pede maior prudência nos critérios utilizados.
Christopher Ramsey, chefe da Unidade do Acelerador de Radiocarbono de Oxford acrescenta: “Há um mundo de outras evidências que sugerem a mui-tos que o Sudário é mais velho do que as datas apontadas pelo radiocarbono”.
Numa conferencia promovida pelo
Shroud Science Group da Universidade Estadual de Ohio, o
Los Alamos National Laboratory apresentou provas de que os resultados do teste de 1988 foram falseados. A razão foi que as amostras foram tiradas não do Sudário original, mas do tecido acrescentado para remedar os estragos do incêndio que o danificou na Idade Média.
Em 1978, Jackson e um grupo de cientistas fizeram uma série de testes inclusive com raios X e análises químicas. Eles concluíram que o Santo Sudário não está pintado, tingido ou manchado e que as marcas de sangue eram genuínas.
O estudo do Santo Sudário levou Rebecca, que foi judia ortodoxa, a se converter à Igreja Católica.
Seu marido John se fez suspender de uma cruz de 2,4 metros para estudar como o Sangue de Nosso Senhor pode ter escorrido nessa posição.
O caso do Carbono 14Alguns cientistas efetuaram exames mal feitos com Carbono 14 manipulando as amostras do preciosíssimo tecido.
Eles anunciaram a guisa de conclusão que o Santo Sudário era da época medieval e não do tempo de Nosso Senhor.
O artifício não resistiu à crítica. Por fim, o diretor do Museu Britânico, Michael Tite, reconheceu que "houve intenção deliberada de enganar o público".
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